Este trabalho fundamenta-se num sensor de fluxo, baseado num polímero piezoeléctrico. Consiste num dispositivo de forma tubular fabricado através de um polímero, neste caso o poli (Fluoreto de Vinilideno) na fase β. O mesmo é constituído por três eléctrodos, um funcionando como emissor de ultrassons, numa das faces do tubo e dois como receptores no lado oposto ao do emissor. O eléctrodo central (emissor) é excitado por uma tensão eléctrica a uma dada frequência, provocando oscilações mecânicas na área do tubo que se encontra em contacto com ele, produzindo ultrassons. Os eléctrodos receptores de ultrassons recebem os sinais transmitidos pelo emissor. A velocidade das ondas ultra sónicas é afectada pela própria velocidade do líquido. A partir da diferença temporal existente entre os ultrassons receptores é possível determinar a velocidade do líquido no interior do tubo e desta forma calcular o seu volume. Para tal é usado o princípio de tempo de trânsito.
O objectivo deste trabalho consiste na implementação do protótipo de um sensor de fluxo, capaz de medir o fluxo de urina expelido pelos pacientes acamados. O sensor deverá ter baixo custo de fabrico e deve ser muito compacto, para que possa ser colocada uma unidade por saco de retenção da urina. Deve ainda ter baixo consumo de energia para ser alimentado por pilhas.