A condução autónoma é uma prova do Festival Nacional de Robótica, que tem como objectivo o desenvolvimento de tecnologias que possam depois ser utilizadas em veículos reais, afim de lhes proporcionar o maior grau de autonomia na sua condução. Esta prova consiste numa pista em forma de 8, com duas faixas de rodagem separadas por uma linha descontínua sendo contínua em algumas partes da mesma, semáforos em forma de um monitor LCD de 17" onde o sinal deve ser reconhecido de algumas formas geométricas que são apresentadas, um túnel para forçar a diminuição da luminosidade na pista, obstáculos e zona de obras que forçam a viatura a sair de pista. O comprimento total da pista é de 12 metros. O actual veículo existente possui as camadas mecânicas e electrónicas para promover a sua locomoção, mas é desprovido de sensorização para que faça a prova de uma forma autónoma. Dessa forma, é necessário prover o veículo de sensores, tanto para a pista como para a sinalização de trânsito. O recurso à visão por computador é a tecnologia mais utilizada pelas várias equipas e requer o desenvolvimento de algoritmos capazes de identificar as partes que compõe a pista, bem como a percepção das formas geométricas apresentadas nos ecrãs que simulam o semáforo. A identificação, controlo e actuação ficará ao encargo desses algoritmos, que deverão levar o veículo a completar as várias provas que compõe a competição.
Os objectivos propostos são:
1) Elaborar o conjunto de algoritmos necessários para efectuar a correcta comunicação com o hardware existente
2) Desenvolver os métodos e técnicas necessários em visão por computador para detecção da pista, dos obstáculos e da zona de obras para a actuação do veículo
3) Desenvolver os métodos e técnicas necessários em visão por computador para detecção e identificação dos semáforos através do reconhecimento das formas geométricas apresentadas no ecrã LCD em pista
4) Testar todos os algoritmos desenvolvidos, conhecer as suas limitações e os seus erros