Robôs futebolistas são uma categoria de robôs da competição de robótica mundial conhecida como RoboCup. Esta competição está dividida em ligas sendo a principal a liga MSL (Middle Size League). Os robôs desta liga são autónomos, tem a dimensão máxima de 0,5 m x 0,5 m x 0,8 m, jogam no máximo 6 robôs por equipa, comunicam por rede sem fios (WiFi) e podem comunicar com um computador externo conhecido como monitor, que pode agir como treinador da equipa. Um robô futebolista é uma plataforma modular com diversos níveis de sensores e actuadores. Por forma a aliviar o processamento central é necessária a utilização de microprocessadores externos, capazes de interagir directamente com os sensores e actuadores, libertando todas estas tarefas de gestão sensorial e de actuação do processador central. Dessa forma, apenas existirá uma via de comunicação do processador central ao dispositivo a criar, com protocolo próprio, e uma camada de software de abstracção que conterá o estado dos vários sensores e actuadores, actualizados pelo dispositivo microprocessador externo. A comunicação com os sensores e actuadores será então assegurada pelo dispositivo garantindo que os barramentos actuais sejam mantidos até novos melhoramentos dos sub-dispositivos. Deverão também ser propostas melhorias aos sub-dispositivos que efectuam a sensorização e actuação, ainda no âmbito deste trabalho, a citar o sub-dispositivo de chuto, o dispositivo de puxar a bola, os infra-vermelhos de detecção de bola em posição de chuto, do novo sub-dispositivo de escolha de chuto superior ou frontal, do controlador dos motores de locomoção e do sub-dispositivo de carregamento de baterias que se encontra em desenvolvimento.
Os objectivos propostos são:
1) Escolha de uma plataforma de microprocessador para desenvolver o dispositivo externo
2) Criação e desenvolvimento do hardware e software necessário para colocação do dispositivo em funcionamento
3) Testes de robustez e fiabilidade do funcionamento do dispositivo, bem como das comunicações aos vários sub-dispositivos
4) Melhorias aos vários sub-dispositivos enunciados de sensorização e actuação, para correcção de erros ou reformulação da sua arquitectura de funcionamento