�rea Cient�fica: Robótica
Plataforma Robótica para Promover o Turn-Taking em Jovens com Necessidades Educaivas Especiais
Publicada a 2010-10-21
Aluno: Jorge Manuel Gomes Resende      N�mero: 42982       Email: a42982@alunos.uminho.pt
Data in�cio: 01/10/2008      Data Conclus�o: 24/06/2009 

Orientador(es):
Nome: Manuel João Ferreira      Email: mjf@dei.uminho.pt   

Arguente(s):
Nome: Nuno Otero       Email: nuno.otero@dsi.uminho.pt 
Data da defesa: 24/06/2009      
vers�o electr�nica

Descri��o:

O autismo é uma perturbação global do desenvolvimento humano. Ainda não se

conseguiu compreender qual ou quais as razões do bloqueio cerebral, que provocam

problemas de socialização, interacção e comunicação, característicos deste tipo de

deficiência. Muitas vezes, associadas ao autismo, surgem outras deficiências,

nomeadamente deficiências mentais, motoras e verbais.

Existem algumas terapias que abordam a utilização de técnicas de turn-taking, como

uma possível solução terapêutica para o desenvolvimento da interacção e sociabilização

de pessoas autistas.

Com base na utilização de técnicas simples de turn-taking pretende-se neste projecto

promover a interacção entre dois jovens autistas, utilizando uma plataforma robótica

como mediador da comunicação.

O projecto enquadra-se numa parceria entre a Universidade do Minho e a Associação

Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM) de

Braga. O público-alvo foi dois jovens utentes da APPACDM com idades

compreendidas entre os 17 e os 18 anos portadores do espectro autista e com deficiência

mental.

O estudo experimental dividiu-se em duas fases distintas. Numa primeira fase,

denominada de Fase de Demonstração, o robô foi apresentado aos jovens autistas em

contexto de sala de aulas, evitando assim uma quebra de rotina. Numa fase posterior,

Fase de Interacção, foi dada a oportunidade a cada autista, individualmente, de interagir

com o robô e com os pares, com o intuito de promover o turn-taking de forma a atingir

bons padrões de interacção. As sessões foram gravadas em video, para posterior análise

e os resultados foram quantificados em termos de indicadores previamente definidos,

dos quais se destacam a frequência e número de contactos físicos e visuais, os

indicadores qualitativos de reacção/acção ao robô, os de utilização do robô ou de

reacção/acção à retirada do robô.

Os jovens autistas, ao longo das várias sessões, responderam aos estímulos do robô,

permitindo concluir que um robô poderá ser utilizado para estimular a interacção e

comunicação social. (nota:quantificar melhor os resultados)


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